domingo, 4 de dezembro de 2011

Aos eternos que já se foram...



Como toda fiel fã, carrego sempre em memoria meus idolos literários, e sempre que posso pago-um-pau pra eles. Assim publico esse post como uma humilde homenagem a alguns deles.



Charles Bukowski:  Henry Charles Bukowski Jr. (nascido em Andernach, 16 de agosto de 1920- Los Angeles 9 de março de 1994) foi um poeta, contista e romancista de origem Alemã mas criado na América.
Sua obra de caráter (inicialmente) obsceno e estilo totalmente coloquial, com descrições de trabalhos braçais, porres e relacionamentos baratos, fascinaram gerações de jovens que buscavam uma obra com a qual pudessem se identificar. 
Funcionário dos correios até os 49 anos, Bukowski sonhou a vida inteira em ser reconhecido por seu trabalho como escritor. Dono de um talento nato, ele usava a simplicidade e a singularidade dos fatos  mais rotineiros e transformava o cotidiano em obra de arte.
Inconformado e sempre com uma garrafa na mão, ele sentava em sua antiga maquina de escrever e, com uma sutileza surpreendente deixava fluir seus pensamentos sem censura alguma. Bukowski vivia em um mundo atormentado e distorcido, totalmente fora dos padrões impostos pela sociedade de sua época. O escritor nunca fez questão de esconder que seus trabalhos eram quase sempre autobiográficos. E sua falta de descrição era tão grande, que durante toda vida teve que lidar com a queda de laços de amizade. Ele citava sem qualquer preocupação, nomes e, quando muito inspirado, fazia duas críticas às pessoas que o cercavam. Algumas vezes os personagens nada fictícios ficavam sabendo das peripercias do poeta bêbado apos a publicação dos textos. 
Bukowski tem sido erroneamente identificado com a geração Beat, por certos temas e estilos correlatos, mas sua vida e obra nunca demonstraram essa inclinação. 
Foi vítima de leucemia e as duas ultimas palavras escritas em seu tumulo explicam seu desgosto com a vida: " Don't try", em português, "Nem tente".
  
Entre seus livros destacam se: Cartas na rua, Mulheres, Misto Quente, Hollywood, Memórias de um velho safado.





Diana Jones: Diana Wynne Jones (Londres 16 de agosto de 1934 - Bristol 26 de março de 2011) foi uma escritora britânica que escreveu livros de gênero fantasia (infantis e adultos) e alguns livros de não-ficção. É conhecida no Brasil por sua série Os mundos de Crestomanci, e por ser autora do livro que deu origem ao filme O castelo animado. Filha de Marjorie e Richard Aneurin Jones, ambos professores. 
Quando foi anunciada a Segunda guerra mundial, às vésperas de seu quinto aniversario, Diana foi levada a casa dos avós no País de Gales e dali em diante se mudou várias vezes, voltando a Londres e se fixando em Essex. 
Quando era criança, decidiu ser ateu. Cursou inglês na Universidade de Oxford, onde teve aulas com C.S. Lewis (autor de Crônicas de Nárnia) e J.R.R. Tolkien (autor de Senhor dos Anéis), formando - se em 1956. No mesmo ano casou-se com John Burrow, com quem teve três filhos. 
Os livros de Diana têm temas que vão de situações absurdas, porém lógicas ( o que é evidente no fim de seus livros) a crítica social e paródia literária. Deste ultimo tipo se destaca "Guia turistico para o mundo da fantasia", que apresenta uma crítica muito bem humorada aos clichês das historias de fantasia.
Jones foi diagnosticada com tumor no pulmão em 2009. Passou por uma cirurgia em julho desse mesmo ano e relatou que o procedimento havia tido sucesso. No entanto, em 2010, ela anunciou que iria interromper a quimioterapia devido a profunda dor que causava. Diana Wynne Jones nunca abandonou a escrita e se dedicou avidamente a deixar um livro para ser lançado postumamente. Em 26 de março de 2011, Diana veio a óbito por causa da doença.


Entre seus livros destacam - se: O castelo animado, Os mundos de Crestomanci, O guia turístico para o mundo da fantasia.





Jane Austen: Jane Austen (Steventon 16 de dezembro de 1775 -Winchester, 18 de julho de 1817) foi uma proeminente escritora inglesa. Nascida em Steventon, Hampshire, de uma família pertencente à burguesia agrária, sua situação e ambiente serviram de contexto para todas as suas obras, cujo tema gira em torno do casamento da protagonista. A ironia que utilizava para descrever as personagens de seus romances a coloca entre os clássicos, haja vista sua aceitação, inclusive na atualidade, sendo constantemente objeto de estudo acadêmico, e alcançando um publico bastante amplo. A inocência das obras de Austen é apenas aparente, e pode ser interpretada de varias maneiras. Entre 1785 e 1786, Jane foi aluna de um internato em Reading, sendo ali, a única educação recebida fora do âmbito familiar. 
Por outro lado, sabe-se que seu pai tinha uma ampla biblioteca e, segundo ela mesma conta em suas cartas, tanto ela quanto sua família eram "ávidos leitores de romances e não se envergonhavam disso." O título de Orgulho e Preconceito, por exemplo, foi retirado da frase de um dos romances que costumava ler.
Os meios acadêmicos a têm considerado uma escritora conservadora, apesar de a critica feminista atual reconhecer em suas obras uma dramatização do pensamento sobre a educação da mulher. 
Austen começou Persuasion em agosto de 1815, mas um ano depois começou a se sentir mal. No início de 1817  começou Sanditon, porém teve que abandonar a obra por seu estado de saúde. para receber tratamento medico foi levada a Winchester, onde faleceu em 18 de julho de 1817. Na época não se sabia a causa da morte, hoje considera-se que foi Doença de Addison.
Está enterrada na catedral de Winchester. Suas ultimas palavras foram: "Não quero nada mais que a morte."


Entre seus livros destacam-se: Orgulho e Preconceito, Persuasão, Emma, Razão e Sensibilidade.  




Edgar Allan Poe: Edgar Allan Poe (Boston, 19 de janeiro de 1809- Baltimore, 7 de outubro de 1849) foi um escritor, poeta, romancista, crítico literário e editor estado-unidense. Nascido no seio de uma família escocesa-irlandesa, filho do ator David Poe Jr., que abandonou a família em 1810, e da atriz Elizabeth Arnold Hopkins Poe, que morreu após o nascimento da irmã mais nova de Poe em 1811. Depois disso ele foi acolhido por uma outra família.
Depois de Frequentar algumas escolas se alistou nas forças armadas, em 1827, publicando, neste mesmo ano, o seu primeiro livro, Tamerlane and Other Poems.
Depois de dois anos de serviço militar foi dispensado. Em 1829 ele publicou seu segundo livro, Al Aaraf. 
Com a morte de sua madrasta e os constantes desentedimentos com seu padrasto, Poe se mudou para a casa de sua tia viúva em Baltimore. Durante essa época Poe usou sua escrita como meio de subsistência e, no final de 1835, se tornou editor do jornal Sothern Literary MessengerEm 1839, depois de mudar-se para Nova York e Filadélfia, tornou-se editor assistente da Burton's Gentleman's Magazine. Neste mesmo ano foi publicada a sua coleção Tales of the Grotesque and Arabesque, apontada como um marco da literatura americana.
A morte de sua mulher, acabou levando poe ao consumo excessivo de álcool fazendo o deixar seu emprego. Ele voltou a Nova York onde trabalhou brevemente no Evening Mirror, onde no início de 1846 foi publicado o seu popular poema The Raven.
As obras mais conhecidas de Poe são góticas. Seus temas lidam com questões da morte, incluindo sinais físicos dela como os efeitos da decomposição, a reanimação dos mortos e o luto. Além do horror, também escreveu sátiras, contos de humor e hoaxes. Poe usava uma espécie de terror psicológico em suas obras, seus personagens oscilavam entre a lucidez e a loucura, quase sempre cometendo atos infames ou sofrendo de alguma doença. No dia 3 de outubro de 1849, Poe foi encontrado nas ruas de Baltimore em estado de delirium tremens (um tipo de psicose), e levado para o hospital onde veio a morrer quatro dias depois.
Suas últimas palavras foram: "Está tudo acabado, escrevam Eddy já não existe." 


Entre seus contos destacam-se: O barril de Amontilhado, O poço e o Pêndulo, A máscara da Morte Rubra, O Gato Preto, O Corvo e suas Traduções, Contos Fantásticos.











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